Assim começou o “Sonhos para 2012...”, escrito há exatamente um
ano e publicado aqui no blog.
Orei por amor e perguntava: “MAS... O QUE É O
AMOR?”. Sim, obtive resposta, de muitas formas. Eu realmente mergulhei
profundamente no fluxo do coração. Sim, morri de amor.
Desde o primeiro dia de Janeiro do ano 2012 conheci um homem que inspira em mim o meu melhor, um grande amor.
Em Abril conheci um amor-oração, a partir da morte do meu tão querido
vovô Dero. Em Agosto conheci um amor-lição, por meio das reflexões advindas da
defesa do mestrado. Entre Outubro e Novembro conheci o amor-meditação. Em Dezembro
conheci o amor-introspecção. No horizonte de 2013 sinto a aproximação do
amor-sacrifício; do amor-realização; do amor-doação; do amor-auto-expressão...
Sigo diariamente em meditação, em conexão com a paz, com o Oceano
de Luz, com minhas virtudes e poderes.
Para 2013 meu mantra é: SER UM FAROL.
Que meus pensamentos irradiem conscientemente paz e energia positiva ajudando a transformar a atmosfera ao meu redor.
Antes vagavam sozinhas; Após cada morte, antes de um novo nascimento. E nesta vida sentiram-se apaixonadas, suas casas felizes farão um casamento.
Os cinco sentidos foram como portas sem fechaduras nem eixos O barulhinho do coração, e o olhar forte, o gosto das línguas, a força do cheiro! E para explorar esse mundo belo o delicioso toque.
O toque do desejo, toque do carinho, o toque da leitura,o toque do beijo Novos mistérios virão no caminho A alegria de estar juntos, num mesmo eixo Eixo divino, eixo de luz.
Cada um olha metade do infinito A caminhada será longa, deliciosa e com muita calma detalhes nunca antes conhecidos revelados pela imagem da reflexão de uma na outra alma.
Assim como o bambu, que sobrevive a força do vento existem raizes fortes para sustentar a leveza Uma leveza bela, exploradora, contente.
O começo do infinito, um novo sol fim de um ciclo, inicio de outro sem fim, com muito movimento e muitas paradas pontos de luz que formam um belo farol na reflexão simétrica, das almas de mãos dadas.
É chegada a hora de sacrificar a dúvida e o medo que cerceiam meu sonho. Escolho sacrificar minhas próprias limitações: a família de vícios e medos que cultivei dentro de mim. No rito diário de meditação matinal vejo Eu-ponto-de-luz e de onde vim, meu Lar-infinito-de-luz. Sinto meu foco; cultivo minha vontade e alimento as minhas capacidades. Com calma concentro-me na alma, em ser um farol de luz por onde andar. Aprendo a criar uma atmosfera de bons pensamentos e a entender que toda crise é um ajuste. A cada manhã conecto-me com minha clareza interna. Com a minha clareza de propósito e com a minha intencionalidade na vida. Quem sou eu? Que faço? De onde vim? Para onde vou? No batuque do meu coração sinto que o mais importante é compreender a linguagem da alma. Fonte de calor e amor, o Avô Sol me protege da escuridão do pensamento; da perda de coragem; E da noite escura da alma - que se manifesta quando o medo domina. Através da Dança do Sol a jovem guerreira que existe em mim ganha força. Na Dança da Lua a mulher mãe em mim planta hoje as sementes do futuro. Renata Moreira da Silva (13 de novembro de 2012)
“Certas situações são tão complexas e perturbadoras que conhecimento, sabedoria ou virtudes não surgem na hora certa. O que vem são respostas automáticas baseadas em velhos hábitos, causando mais complicação ainda. Em tais momentos é valioso lembrar que Deus é meu companheiro e meu amigo. Ele está aqui para me ajudar no meu caminho, na minha vida e nos meus relacionamentos. Quando entrego o problema a Ele, me sinto mais leve da carga mental e o problema se resolve facilmente. Experimente!”
Brahma Kumaris - Anjali Prasad, World peace through self-empowerment, The World Renewal, December 2003
Pensamento e linguagem são pontes, mas, precisamente porque são pontes, eles não apagam a distância entre nós e a realidade externa. Feita tal reserva,pode-se dizer que poesia, festa e amor são formas de comunicação genuína, ou seja, de comunhão.
¢No caso da poesia, a comunhão começa em uma zona de silêncio, no momento mesmo em que o poema termina. Um poema poderia ser definido como um organismo verbal que produz silêncio.
¢Na festa – penso sobretudo nos rituais e cerimônias religiosas – a fusão ocorre na direção oposta: não um retorno ao silêncio, o refúgio da subjetividade, mas um reunir-se do grande todo coletivo – o Eu torna-se um Nós.
¢No amor a contradição entre comunicação e comunhão é ainda mais chocante. Um encontro erótico começa com a visão do corpo desejado. Vestido ou nu, este corpo é uma presença: uma forma que, for um instante, [equivale à] totalidade de formas no mundo. Um corpo que de repente torna-se infinito. O corpo do meu/minha parceiro(a) deixa de ser uma forma e se torna algo imenso em que tanto me perco quanto me recupero. Nós perdemos a nós mesmos como pessoas e nos recuperamos enquanto sensações. À medida em que a sensação se torna mais intensa, o corpo que abraçamos se torna mais e mais imenso. Uma sensação de infinitude: nós perdemos nosso corpo naquele corpo. O abraço carnal é o apogeu do corpo e a sua perda. É também a experiência da perda de identidade: a forma se torna difusa em mil sensações e visões, uma queda no oceano, uma evaporação da essência. Não existe forma nem presença: existe uma onda que nos agita, o galope nas planícies da noite. Uma experiência circular: começa com a abolição do corpo do casal, transforma-se numa substância infinita que palpita, se expande, contrai-se e nos envolve em águas primordiais: um instante depois, a substância se esvanece, o corpo torna-se um corpo novamente e a presença reaparece. Nós podemos perceber a pessoa amada somente como uma forma que esconde uma alteridade irredutível, ou como uma substância que anula a si mesma e nos anula (p. 253-254)".
Conecto-me com o grande mistério do silêncio e do som das batidas do meu coração. Respeito os dons da minha criança e de todas as crianças que vivem nos corações adultos. Honro o Espaço Sagrado, Mãe Terra, que pulsa assim como pulsa meu coração. Aceito o vazio enquanto abundância e lugar de passagem rumo a um infinito de beleza. Medito em minha missão e realizo passo a passo o que vim fazer profissionalmente aqui-agora!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,26-34
Naquele tempo: Jesus disse à multidão: 'O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou'. E Jesus continuou: 'Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra'. Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo. -- Palavra da Salvação.
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do
que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem
seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor E não saber
sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e
asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as
manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente... É seres alma,
e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!
Quando o amor o chamar
Segui-o
Embora seus caminhos sejam agrestes e
escarpados
E quando ele vos envolver com suas asas Cedei-lhe
Embora a
espada oculta na sua plumagem possa feri-vos
E quando ele vos
falar
Acreditai nele
Embora a sua voz possa despedaçar vossos sonhos como
o vento devasta o jardim
Pois da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele
vos crucifica
E da mesma forma que contribui para o vosso
crescimento
Trabalha para vossa poda
E da mesma forma que alcança vossa
altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol
Assim também
desce até vossas raízes e a sacode no seu apego à terra
Como feixes de trigo
ele vos aperta junto ao seu coração
Ele vos debulha para expor a vossa
nudez
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas
Ele vos mói até extrema
brancura
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis
Então ele vos leva
ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino
Todas
essas coisas o amor operará em vos para que conheçais os segredos de vossos
corações
E com esse conhecimento vos convertais no pão místico do banquete
divino
Todavia se no vosso temor procurardes somente a paz do amor, o gozo do
amor
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez, abandonásseis a
ira do amor
Para entrar num mundo sem estações onde rireis, mas não todos os
vossos risos
E chorareis, mas não todas as vossas lágrimas
O amor nada dá,
se não de si próprio
E nada recebe, se não de si próprio
O amor não possui
nem se deixa possuir
Pois o amor basta-se a si mesmo
Quando um de vós ama,
que não diga 'Deus está no meu coração'
Mas que diga antes 'Eu estou no
coração de Deus'
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor pois o
amor se vos achar dignos determinará ele próprio vosso curso
O amor não tem
outro desejo se não o de atingir a sua plenitude
Se contudo amardes e
precisardes ter desejos
Sejam estes os vossos desejos
De vos diluirdes no
amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite
De
conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada
De ficardes feridos por vossa
própria compreensão do amor
E de sangrardes de boa vontade e com
alegria
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um
novo dia de amor
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do
amor
De voltardes pra casa à noite com gratidão
E de adormecerdes com uma
prece no coração para o bem-amado
E nos lábios uma canção de bem-aventurança
Acordar com pensamentos altos;
Numa manhã de verão;
Uma missão a cumprir.
Alimentar minha alma com o pão espiritual, da sabedoria e experiência.
Conhecer lugares nunca antes imaginados.
Em conexão com o ritmo do coração.
Remar forte rumo ao maravilhoso desconhecido;
Seguindo as correntezas do bem, do belo e do sagrado;
Ultrapassando turbulências que existem, faz parte;
Seguindo firme ao som do barulhinho gostoso do mar, do amar!