01 dezembro, 2012

2012


A Simetria da Alma 

Antes vagavam sozinhas;
Após cada morte, antes de um novo nascimento.
E nesta vida sentiram-se apaixonadas, 
suas casas felizes farão um casamento.

Os cinco sentidos foram como portas sem fechaduras nem eixos
O barulhinho do coração, e o olhar forte,
o gosto das línguas, a força do cheiro!
E para explorar esse mundo belo o delicioso toque.

O toque do desejo, toque do carinho,
o toque da leitura,o toque do beijo
Novos mistérios virão no caminho
A alegria de estar juntos, num mesmo eixo
Eixo divino, eixo de luz.

Cada um olha metade do infinito
A caminhada será longa, deliciosa e com muita calma
detalhes nunca antes conhecidos
revelados pela imagem da reflexão de uma na outra alma.

Assim como o bambu, que sobrevive a força do vento
existem raizes fortes para sustentar a leveza
Uma leveza bela, exploradora, contente.

O começo do infinito, um novo sol
fim de um ciclo, inicio de outro 
sem fim, com muito movimento e muitas paradas
pontos de luz que formam um belo farol
na reflexão simétrica, das almas de mãos dadas.



Marcelo do Vale Cunha
(14 de Dezembro de 2012)

5 comentários:

  1. Olá, querida Renata
    Essa história me fez um dia pensar sobre a força que tem o bambuzal... um bambu parece, entretanto, tão frágil...
    Tem um convite pra vc hoje no blog...
    Bjs de paz e bem

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  2. A simetria da Alma

    Antes vagavam sozinhas, doutrinadas
    Após cada morte, antes de um novo nascimento.
    E nesta vida sentiram-se apaixonadas,
    suas casas felizes farão um casamento

    Os cinco sentidos foram como portas sem fechaduras nem eixos
    O barulhinho do coração, oo olhar forte,
    o gosto das linguas, a força do cheiro!
    E para explorar esse mundo belo o delicioso toque

    O toque do desejo, toque do carinho,
    o toque da leitura,o toque do beijo
    Novos mistérios virão no caminho
    A alegria de estar juntos, num mesmo eixo
    Eixo divino, eixo de luz

    Cada um olha metade do infinito
    A caminhada será longa, deliciosa e com muita calma
    detalhes nunca antes conhecidos
    revelados pela imagem da reflexão de uma na outra alma

    Assim como o bambu, que sobrevive a força do vento
    existem raizes fortes para sustentar a leveza
    Uma leveza bela, exploradora, contente

    O começo do infinito, um novo sol
    fim de um ciclo, inicio de outro
    sem fim, com muito movimento e muitas paradas
    pontos de luz que formam um belo farol
    na reflexão simétrica, das almas de mãos dadas

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