Em minha solitude, eu paro e ouço:
Inspiro, expiro e concentro em meu coração
Acalmo e oro, com força, uma prece de gratidão
Então, mais forte, eu visualizo
Alguém para quem possa ser útil
Eu ligo, escrevo ou faço poesia
Partilho o que possa animar esse alguém
Que é tão humano e frágil como eu
Tão belo e tão feio como eu também sou
Sou vaso quebrado, eu sei, vulnerável
Sensível e medrosa pois veja o que falo:
- É justo na dor e no feio que trago,
No húmus que fede mas que é tão rico,
É fonte de vida, floresce e dá força
Assim conseguimos, juntos mesmo distantes
Cumprir o propósito dessa vida:
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